quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Diz. Dizia. Dirá?

Dizalenda que havíamos. Em uma terra distante e utópica, um universo paralelo onde a música com conteúdo tem importância, gritávamos nossos be-a-bás musicoliterários a ouvidos poucos.

Dizalenda que resistiríamos. Que de dentro daquilo tudo, transbordava a espuma densa e imprecisa da poesia. Que todas as florestas negras, com seus sons horripilantes, dispersariam uma névoa de dúvida, para confundir os olhos daqueles mais desavisados. Que haveria deglutição do som, digestão das letras e assimilação dos "musicocerebronutrientes".


Dizalenda que resistiremos.

domingo, 22 de novembro de 2009

Ah, tá!
Não sei o que faz diferença
Quando se está acordado
Nas madrugadas secas e solitárias.
Os lábios prendem o riso,
Por não acreditar em outra coisa.
Comédia sem graça.
Humor negro.
Eu sou filho do preconceito.

Dizalenda